SUSTENTABILIDADE

Instituto Amigos da Floresta Amazônica reforça compromisso com educação ambiental e renovação ecológica

Asflora promove ações de educação ambiental, incluindo o inovador "Teatro de Floresta"

Em um enclave urbano, ergue-se um santuário verde, uma ilha de conhecimento e renovação. O Asflora - Instituto Amigos da Floresta Amazônica, irradia sua missão de educar, preservar, reflorestar e promover a troca de informações. Essa entidade de caráter técnico, científico e beneficente dedica-se ao desenvolvimento sustentável da região amazônica em suas múltiplas dimensões.

"Nosso propósito é multifacetado, abraçando o ambiental, cultural, social e econômico", compartilha Josiane Mattos, diretora social e de comunicação do Instituto, durante a visita do Rede Pará ao Projeto Myiawaki, em Marituba, Região Metropolitana de Belém - um espaço onde está sendo realizado um experimento de recuperação de ecossistemas florestais na Amazônia Oriental. "Acreditamos na educação como pilar para a transformação", completa Josiane.

Ações concretas de educação ambiental, como palestras, eventos culturais e campanhas de mobilização, são promovidas pelo Instituto para disseminar saberes e despertar consciências. Porém, uma das iniciativas mais emblemáticas é o chamado "Teatro de Floresta". "O teatro é uma ferramenta poderosa para a conexão com as crianças", observa Josiane. "Queremos plantar as sementes da consciência ambiental através de uma experiência lúdica e impactante."

O projeto, nascido em 2004, surge a partir da preocupação do Instituto em educar a população para um futuro sustentável. "Acreditamos no potencial transformador das crianças que passam pelo 'Teatro de Floresta', elas se tornam agentes multiplicadores ambientais", ressalta Josiane

Enquanto esses esforços educativos ecoam, uma floresta cresce no seio do ambiente urbano, fruto do Sistema Miyawaki. Josiane conduz nossa visita pelo local indicando que a floresta surgiu no início da pandemia de Covid-19, e que é incrível ver a transformação do lugar em apenas alguns anos.

"Aqui estava vazio, mas hoje é um ecossistema pulsante", aponta. Animais, aves, fungos, toda a biodiversidade está retornando ao espaço. A notável iniciativa foi reconhecida pela Fundação Marco do Brasil como uma tecnologia social autêntica - uma inovação que começa com as crianças de escolas e comunidades vizinhas que frequentam o lugar em visitas guiadas.

"Todo esse espaço se torna uma ferramenta educativa", observa, indicando as árvores frutíferas, plantas medicinais e sistemas de recuperação de áreas degradadas. "Tudo aqui é parte de um grande esforço educativo."

Enquanto os resultados são visíveis, a transformação vai além do espaço físico. Alunos que um dia foram voluntários agora são membros ativos do Instituto. Eles são a prova viva do impacto que o projeto busca gerar. Aliás, as ações se estendem para além dos muros do Instituto. Josiane compartilha histórias de ex-alunos implementando projetos semelhantes em outras comunidades, mesmo diante de desafios como queimadas.

Ao longo dos 23 anos de existência do ASFLORA, a visão de renovação ecoa forte. "Nossa jornada começou em uma madeireira, mas hoje somos uma força na restauração e na responsabilidade social", conclui Josiane.

A história do Instituto é um testemunho de renascimento, um símbolo de um futuro mais sustentável, moldado pelas mãos e mentes daqueles que acreditam no poder da educação e no cuidado com a natureza.


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